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Numa noite com Jordan Rakei como cabeça de cartaz, foi partilhada com a banda do baterista Moses Boyd e para iniciar os ritmos de Jazz com João Espadinha e a sua banda.
O neozelandês-australizano Jordan Rakei trouxe a Cascais os seus temas com o teclado e a sua voz, acompanhado pela bateria, percussão, guitarra e baixo. Saudou o seu público, agradecendo o acolhimento de Cascais e devolvendo um bom ritmo das suas composições.
Já antes de Jordan Rakei, Moses Boyd, o baterista britânico teve no palco principal com a sua banda, repleta de ritmo. Moses Boyd na bateria, com percussão, saxofone, teclado e guitarra. Embora os seus temas não sejam canções, Moses usou o microfone várias vezes para ligeiras interações com o público e apresentar os músicos que teve em palco.
Para abrir o espectáculo, nos jardins do Parque Marechal Carmona, foi o compositor português João Espadinha na guitarra, acompanhado por Guilherme Melo na bateria e Ricardo Marques no contrabaixo. A meio da actuação entra em palco com a sua voz única, Marta Garrett.
Os temas que João Espadinha trouxe a palco da sua autoria foram: “Tempos curtos” (instrumental), “Artur lamas”, “A Revolta”, “Tempos curtos” (com voz) e “Tema para um fim”. Tocou também dois covers com arranjos por este compositor “Árvore” de João Firmino/Cassete Pirata e “Down the river” de Joana Espadinha.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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EDP Cool Jazz, uma noite em português.
A noite de 23 de Julho foi preenchida por bandas e artistas portugueses.
A animação começou logo no Parque Marechal Carmona com Diogo Alexandre ASA, composta por Diogo Alexandre na bateria, Zé Almeida no Contrabaixo e José Soares no Saxofone. Os temas que este compositor que trouxe a palco passaram por: “Past” de José Soares, “Experiment”, “Pipe Tree” de Diogo Alexandre, e “Complexo” de Zé Almeida. Um som muito rico em improviso dando um toque único aos temas apresentados.
De seguida, já no palco principal Tiago Narcato faz a primeira parte de Miguel Araújo.
Tiago na voz e guitarra, apresenta um bom ritmo musical, com a sua banda composta por teclado, percussão, baixo, bateria, e guitarra.
Para compor a noite dos três nomes vindos da cidade do Porto, também é a origem de Tiago Narcato, Miguel Araújo sobe ao palco e convida Rui Veloso para um grande espectáculo.
A plateia estava muito bem composta para receber estes músicos, que deram um espectáculo numa noite dedicada aos ritmos portugueses.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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A noite de 21 de Julho do EDP Cool Jazz em Cascais, teve como cabeça de cartaz Yann Tiersen o músico francês que trouxe ao seu público um novo estilo na sua carreira musical, que em vez de usar o clássico piano para apresentar os trabalhos do seu vasto repertório, opta agora por usar máquinas sintetizadoras com um som muito electrónico e visual. Na parte visual o artista e compositor utiliza uma tela entre ele e o seu outro músico em palco, também com sintetizadores, para projectar imagens que em conjunto com o outro ecrã por trás deles e com o seu som provocam uma sintonia com uma beleza única, contudo um estilo bem diferente do clássico Yann Tiersen. Neste ponto de vista, o público de Cascais foi basicamente dos primeiros a conhecer esta nova faceta da sua carreira.
Na primeira parte do espectáculo, actuou Quinquis, nome artístico de Émilie Tiersen, uma artista com mais de 10 anos de experiência em palcos internacionais, que apresentou ao seu público temas também à base de música electrónica com a utilização de sintetizadores e voz, a solo. Interagiu algumas vezes com o público, tendo uma boa actuação.
Antes destes artistas subirem ao palco central, na zona de relvado do jardim do Parque Marechal Carmona, houve a actuação da banda Mateus Saldanha Trio com um bom Jazz ligeiro tocando temas originais de Mateus Saldanha, assim como covers de temas clássicos do Jazz contemporâneo. Temas esses tais como: “Love walked in”, “SOS”, “Here’s that rainy day”, Luminiscence”, “My ideal”, “The life of the elephant”, “Road to Corumba”, “The voyage of the mystery wizard”, “Blues 5 spot”. Mateus Saldanha esteve em palco com a guitarra solos e ritmo acompanhado por Francisco Gomes na bateria e ainda Romeu Tristão no contra-baixo, numa actuação de 45 minutos.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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A noite quente de 7 de Julho trouxe a voz e o ritmo da “rainha do axé” ao palco do Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.
Após dois anos de adiamento de datas, finalmente Daniela Mercury consegue regressar a este palco, com muito público para um espectáculo de 2h30 com 26 temas.
Aqui a cantora e compositora baiana de São Salvador, também apresentou canções do seu último trabalho “Perfume”.
O palco estava composto pela enérgica Daniela Mercury, quatro bailarinos, teclado, baixo, guitarra, bateria e percussão.
As coreografias estavam muito bem definidas entre os elementos de dança e a artista.
A sua energia em palco continua inesgotável mesmo para um espectáculo desta dimensão.
Os temas que ela apresentou ao seu público tiveram a sequência:
Ginga/Pantera Negra Deusa
Alegria e Lamento
Vestido de Chita
Exalou
Rede
Pagode Divino
Você Abusou
Nobre Vagabundo
A Primeira Vista
Pétala por Pétala
Toda Forma de Amor
Apesar de Você
Samba Presidente
Rainha da Balburdia
Milla
Rainha do Axé
Meu pai Oxalá
As Rendas do Mar
Oyá por nós
Andarilho Encantado/A Banda /Quando o Carnaval Chegar
Banzeiro
Proibido o Carnaval
MAIMBÊ
Temas Extra/Encore
Rapunzel
Confete e serpentina
O Canto da Cidade
Como tem vindo a ser hábito, Daniela Mercury vem ao Casino do Estoril anualmente, vamos ver se a tradição continua com uma data para 2023.
Texto: Pedro MF Mestre
Fotos: Alexandre Rosado Albuquerque e Pedro MF Mestre
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Fotos de Alexandre Rosado Albuquerque
Fotos de Pedro MF Mestre
Os Lisboetas recuperaram a tradição de ter na Avenida da Liberdade as Marchas Populares de Lisboa e suas convidadas, na noite de 12 de Junho, cujo tema este ano foi “Amália é Lisboa”.
Já com muita saudade, nem as perturbações verificadas nos transportes públicos nesse dia, foi motivo para a Avenida da Liberdade não ter o habitual público a assistir ao desfile das Marchas, tanto a convidada, como as das crianças e outras não competitivas, como também as que puxam pelo bairrismo para mostrar o que valem, para convencer e vencer.
Este ano tivemos como convidada a Marcha Popular Vale do Açor. Nas não competitivas seguiram a Marcha Infantil das Escolas de Lisboa, uma estreia na Avenida, “A Voz do Operário”, Mercados e a da Santa Casa.
Já nas competitivas a vencedora foi a da Madragoa, ficando em segundo lugar a de Alcântara e em terceiro a do Alto do Pina.
Com um horário de início um pouco diferente do que estamos habituados nos anos anteriores, a festa começou. Entre as personalidades presentes é de destacar o Presidente da República.
O desfile segue com a seguinte ordem de entrada:
Marcha Popular Vale do Açor (marcha convidada)
Marcha Infantil das Escolas de Lisboa
Marcha Infantil “A Voz do Operário”
Marcha dos Mercados
Marcha Santa Casa
Marcha da Mouraria
Marcha do Castelo
Marcha de Carnide
Marcha da Bela Flor – Campolide
Marcha do Bairro Alto
Marcha do Bairro da Boavista
Marcha da Penha de França
Marcha do Lumiar
Marcha de Belém
Marcha da Baixa
Marcha da Madragoa
Marcha de Campo de Ourique
Marcha de Alcântara
Marcha de Alfama
Marcha da Ajuda
Marcha de Marvila
Marcha da Bica
Marcha de São Vicente
Marcha dos Olivais
Marcha do Alto do Pina
As classificações foram:
1.º Marcha da Madragoa
2.º Marcha de Alcântara
3.º Marcha do Alto do Pina
4.º Marcha de Alfama
5.º Marcha do Bairro Alto
6.º Marcha de São Vicente
7.º Marcha da Penha de França
8.º Marcha do Bairro da Boavista
9.º Marcha da Mouraria
10.º Marcha do Lumiar
11.º Marcha de Marvila
12.º Marcha dos Olivais
13.º Marcha da Bica
14.º Marcha do Castelo
15.º Marcha de Belém
16.º Marcha de Carnide
17.º Marcha da Ajuda
18.º Marcha da Baixa
19.º Marcha da Bela Flor -Campolide
20.º Marcha de Campo de Ourique
Classificações especiais
Melhor Coreografia: Marcha do Alto do Pina e Marcha da Madragoa
Melhor Cenografia: Marcha do Bairro Alto
Melhor Figurino: Marcha de Alfama e Marcha da Madragoa
Melhor Letra: Marcha da Penha de França e Marcha de São Vicente
Melhor Musicalidade: Marcha de Alfama e Marcha do Alto do Pina
Melhor Composição Original: "Corte e Cose" da Marcha da Penha de França
Melhor Desfile na Avenida: Marcha da Madragoa
Num ano de regresso à normalidade, em clima de grande festa, com muito público e animação.
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No dia 12 de junho, a baixa de Lisboa teve animação de rua, dinamizada pelo grupo de artistas da Associação Cultural Moinho da Juventude.
Entre bombos, apitos, dança e coreografias, conseguiram captar a atenção e os telemóveis de quem passava para fazer o registo desta animação cultural.
Esta animação é um prelúdio à celebração Kola San Jon de periodicidade anual celebrada a 25 de junho, onde estes elementos do Grupo Cultural Kola San Jon da Associação Cultural Moinho da Juventude têm a sua actividade em clima de grande festa.
A Associação Cultural Moinho da Juventude está localizada no bairro do Alto da Cova da Moura na Amadora e centraliza este património da cultura de Cabo Verde, principalmente oriundo das ilhas de Santo Antão, São Vicente e São Nicolau.
A Associação tem 38 anos de existência e o grupo Kola San Jon tem 31, já tem elementos que atravessam três gerações, em que a energia dos mais novos aos mais velhos é enorme, produzindo peças de grande beleza.
No Rossio, em Lisboa, estiveram 40 elementos do Grupo Cultural Kola San Jon, sendo dos quais 10 tambores, 2 cestos, 1 barco, 3 bandeiras e as respectivas bailarinas.
É de notar que o grupo Kola San Jon é considerado Património Cultural Imaterial em Portugal.
O seu sucesso vai levar desde as animações na celebração de 25 de junho como ao Rock in Rio no dia 26 de junho.
Para ter mais contacto com a Associação e o seu trabalho, pode encontrar mais detalhes no seu site como no Facebook do Moinho da Juventude. A Associação não tem só a parte recreativa e cultural, mas também tem a componente de solidária em prol dos pedidos de necessidades que lhes chegam.
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10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
A Câmara Municipal de Cascais organizou mais uma edição das Marchas dos Santos Populares. Esta edição foi comemorativa dos 10 anos de retorno das Marchas Populares ao mercado, um evento não competitivo, de demonstração cultural, que junta no mesmo local várias colectividades e associações do concelho. Depois deste evento principal ainda decorre em algumas colectividades actuações das Marchas, enriquecendo o concelho, ao longo do mês de Junho, culturalmente com esta arte popular.
Este ano o tema obrigatório era baseado em Camões (coincidindo o dia da actuação com a data comemorativa do poeta), contudo cada marcha trouxe também o seu tema próprio.
A letra era simples e bela:
Camões Poeta
I
Cascais, vai a cantar
E vai dançar p'ro Largo de Camões
Vai, com o seu par
Lá vai marchando com os seus arcos e balões
Refrão
Camões foi poeta
Que cujo nome, é imortal
Levando a terras longínquas
Lusofonia, de Portugal
Camões grande poeta
E grande autor dessa obra portuguesa
São os Lusíadas
Que titulou
Narrando cantos e versos
De grande e rara beleza
II
Ó meu Santo Antoninho
Faz-me um milagre dai-me namorado
E sempre muito juntinhos
P'ró arraial vamos de braço dado
III
Camões, Se cá estivesse
De certo vinha na marcha a cantar
Talvez, assim pudesse
No arraial alguma dama conquistar
IV
Cascais, Vila bonita
Encanto de quem te vem visitar
Vejam Luís de Camões
Vindo de longe a Cascais atracar
Ao todo participaram 17 marchas, totalizando cerca de 800 pessoas que estiveram envolvidas nelas, desde marchantes, músicos (cavalinho, maestros, entre outros), pessoas que trataram de fatos e de toda a logística para que tudo desse certo no dia 10.
Ordem de actuação no Mercado da Vila:
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A noite de 4 de Junho ficou marcada pela estreia da banda Lagum, oriunda de Minas Gerais, Brasil, no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril que apresentou o seu mais recente álbum “Memórias (de onde eu nunca fui)”, assim como passou por temas de trabalhos anteriores do seu vasto repertório.
Para este tipo de espectáculo, dirigido a um público de uma faixa etária mais jovem, a sala teve a plateia configurada para o espectador estar de pé, algo fundamental para a que a vibração dos fãs se sentisse no palco, assim como a reciprocidade do palco para a plateia.
Esta banda tem uma grande dinâmica no palco, em que este teve uma cenografia de acordo com os movimentos dos músicos, desde correr, saltar e pular… ou seja preparado para uma grande dinâmica e energia enquanto interpretaram os seus temas.
Os Lagum tiveram já nos temas extra, a presença da artista portuguesa Bárbara Tinoco, a sua convidada da noite, sendo que a cantora participou recentemente num arranjo ao tema “Eu te Amo” da banda, já disponível nas plataformas digitais e faz parte do seu mais recente disco “Memórias (de onde eu nunca fui)”.
A meio do espectáculo houve um pedido de casamento, que foi aceite pela sua cara-metade. A banda deu-lhes um pequeno mimo convidando este casal para ficar em palco durante a música seguinte. São momentos inesquecíveis tanto para o casal como para os artistas que o recebeu em palco.
Quanto a temas a banda percorreu ao longo de um pouco mais de uma hora e meia: “Ninguém me Ensinou”, “Bem Melhor”, “Musa do Inverno”, “Oi”, “Samba”, Não vou Mentir”, “Eita Menina”, “Reggae Bom”, “Fifa”, “Descobridor”, “Ei, Moça”, “Eu e Minhas Paranóias”, “Telefone”, “Veja Baby”, “Andar Sozinho”, “Não vou Falar de Amor”, “Não Valho Nada”, “Hoje eu Quero me Perder”, “É Seu”, “Festa Jovem”, “Chegou de Manso”, “Eu te Amo”, “Deixa”, “Detesto Despedidas”.
Esta banda brasileira tem na voz Pedro Calais, na voz, guitarra e teclas Otávio Cardoso, também na guitarra Jorge e no baixo Francisco Jardim.
O sucesso destes músicos revê-se na afluência de público aos seus espectáculos (que tem esgotado salas) assim como os números dos streamings. Tudo fruto do seu trabalho.
Eles já tinham estado em Portugal, mas no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril foi uma estreia.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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O conceituado artista português Rão Kyao, famoso pelas suas interpretações com a flauta de bambu trouxe o espectáculo musical intitulado “Gandhi” ao Salão Preto e Prata do Casino do Estoril no dia 27 de Maio.
Num espectáculo descontraído, Rão Kyao apresentou dez temas alusivos ao famoso líder político e pensador indiano Mahatma Gandhi.
O artista interveio sempre antes de apresentar um tema musical e a sua relação com a pessoa de Gandhi enquadrando-o no modo de pensar, espiritualidade ou mesmo como na sua relação com o Movimento de Independência da Índia.
Os dez temas que Rão Kyao trouxe à sala passaram por: “Mahatma”, “Respeito pela Natureza”, “Deus é Maior”, “Regresso às Origens”, “Paz é o Caminho”, “Misericórdia”, “Sathya Graha”, “Marcha do Sal”, “Independência” e “Vaishnav Jan To Tene Kahiye Je”.
Após uma ovação de pé pelo seu público, Rão Kyao e os seus músicos regressam ao palco para um tema extra em que o artista troca a sua flauta de bambu por movimentos de dança em palco agradecendo desta forma o carinho do público.
O músico foi acompanhado por: José Manuel Netona guitarra portuguesa, Tony Lago Pinto com a guitarra clássica e braguesa; Carlos Lopes no acordeão; Renato Silva Júnior no harmónio e nos teclados e ainda Ruca Rebordão na percussão.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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O Salão Preto e Prata do Casino do Estoril recebeu na noite de 26 de Maio a famosa Ópera Carmen de Georges Bizet.
Uma peça estreada em 1875 em Paris, com muita controvérsia na altura, considerada escandalosa e imoral. A história desenrola-se em quatro atos e faz-nos voltar no tempo a meio do século XVIII em Sevilha e roda em torno de quatro personagens chave: Carmen uma cigana um tanto ou quando rebelde e sedutora que trabalha numa fábrica de cigarros em que Don José, um soldado noivo de Micaela, se apaixona por ela. A quarta personagem é Escamillo, um toureiro e o novo amor de Carmen. Micaela tenta recuperar Don José ao longo de toda a peça.
Esta ópera apresentada no Casino do Estoril a 26 de maio com sala cheia e no Coliseu dos Recreios no dia 27. Conta com a encenação da Companhia Lírica Amadeo Vives com mais de 70 artistas, os coros: “Coro Orfeón Crevillentino”, “Coro de Niños Federación”, “Coral de Crevillent” e a colaboração do “Ballet Espanhol Antonio Márquez”.
Na parte técnica contou-se com: Cenografia audiovisual de Francisco López Martel; Ajudante de cenografia Adrián Chico; Realização audiovisual Bataclán Ideas y Espectáculos; Elementos cenográficos Carlos Carvalho; Desenho de luz Pato Bessia e David López; Desenho e realização de vestuário Tania Bakunova; Vestuário Compañía Lírica Amadeo Vives; Alfaitaria María Asunción Gil; Produção Merche Fontaneda; Direcção musical Jose Antonio Irastorza, Direcção cénica David López e a Coreografia de Antonio Marquez.
É um grande sucesso de bilheteira em ambas as salas de espectáculos. No Casino do Estoril teve lotação esgotada e ao dia anterior ao Coliseu dos Recreios a sala também estava quase esgotada. Conta com a co-produção do Grupo Chiado.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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Valéria Carvalho trouxe ao Salão Preto e Prata do Casino do Estoril “Rui Veloso em Bossa” no passado dia 19 de Maio.
Esta artista brasileira de estilo Bossa Nova, embora multifacetada, confessa a sua paixão pela música de Rui Veloso e Carlos Té e ainda pela poesia de Fernando Pessoa.
Ela trouxe até ao Salão Preto e Prata um repertório de 15 temas em que tocou, cantou, dançou e declamou. Sempre acompanhada pela sua banda e pelos músicos convidados, tendo entrado nas três canções finais com o seu ídolo Rui Veloso que em palco tocou e contou com Valéria Carvalho.
A artista interagiu muito com o público, mantendo sempre muita dinâmica inclusivamente até passou pelo público enquanto cantava um dos temas.
Este espectáculo contou com as conhecidas canções: “Primeiro Beijo”, “Nunca me esqueci de ti”, “Jura”, “Pequena dor”, “Não queiras saber de mim”, “Regras da sensatez”, “Fado pessoano”, “Canção de alterne”, “Fado do ladrão enamorado”, “Baile da paróquia”, “Porto Côvo”, “A ilha”, “Todo o tempo do mundo”, “Porto sentido” e “Susana do Bolhão”.
No palco estiveram os músicos Carlos César Motta na percussão, Edu Miranda no bandolim, Cláudio César Ribeiro na guitarra, Zé Lima no contrabaixo, Gonçalo Filipe Sousa na harmónica e ainda no piano André Sarbib.
O palco teve um excelente arranjo de luz, que acompanhou tanto os temas mais ritmados como os mais intimistas com a configuração mais adequada.
Texto e fotos: Pedro MF Mestre
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