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A Festa de Carnaval do Casino do Estoril decorreu no espaço do LoungeD na noite de segunda-feira, com acesso gratuito ao público. A banda “Toque de Classe” animou a noite com o seu som típico brasileiro que enquadra a época carnavalesca e que levou muitos dos seus espectadores a optar por descomprimir na pista de dança.
Os “Toque de Classe” já tinham animado a Festa de Carnaval em 2019 neste mesmo espaço e quatro anos depois trazem animação não só com o seu repertório musical e a energia vivida pelo seus elementos, mas também com o seu corpo de dança com os trajes alusivos ao Carnaval e a sambar tanto no palco como pelo público e na pista de dança.
A banda liderada pelo vocalista e cheio de energia Jeff Negreiros, conta com Daniel Pikeno na viola, Edson Dedão nas teclas, Erom Gabriel na bateria, Nino Naxa e Hebinho na percussão. Na voz houve também uma presença feminina, a convidada especial cantora luso-brasileira Vivian Lima.
A parte final do espectáculo culminou com uma demonstração de Capoeira pelo Grupo Capoeira Topázio dirigida pelo Mestre Thito acompanhada pelo ritmo dos músicos.
Após a demonstração desta arte marcial e cultural brasileira, viveu-se a música final com todo o elenco em palco terminando em grande forma.
A iniciativa e a organização deste evento esteve a cargo do Casino do Estoril, com produção executiva de João Serra Fernandes.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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Eduardo Guerrero, conceituado artista de Flamenco, oriundo de Cádis, regressou a 17 de Fevereiro ao palco do Salão Preto e Prata do Casino do Estoril. Com o seu novo espectáculo “O Retorno do Guerreiro” marca um duplo retorno. Este bailarino já esteve nesta sala em 2021 na sua digressão “Farol”. Agora trás “ O Retorno do Guerreiro” com uma mística que de alguma forma foi vivenciada pelos seus espetadores.
O contexto histórico do tema, ronda o Séc IV AC quando o general chinês Sun Tzu escrevera o livro de estratégia “A Arte da Guerra” aplicável à “guerra” do quotidiano da vida, assim como ao amor. Baseado nesta mística Eduardo Guerrero trás ao seu público, nesta sala de espectáculos completamente cheia, numa dinâmica um tanto mais intimista como por vezes mais ritmada que faz a cada um criar a uma história ao longo da coreografia que apresentou.
Para o acompanhar tanto como musicalmente com palmas e cante, como na coreografia teve Anabel Rivera, Pilar Sierra y Samara Montañez. Já a guitarra flamenca esteve a cargo de Javier Ibañez.
É de notar que os espectáculos de dança flamenca têm sucessivamente esgotado a lotação da sala, ao acolher os mais diversos artistas de topo.
Texto: Pedro MF Mestre
Fotos: Alexandre Rosado Albuquerque e Pedro MF Mestre
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Fotos de Alexandre Rosado Albuquerque
Fotos de Pedro MF Mestre
O Dia de S. Valentim foi comemorado no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril através de animação cultural envolvendo num ambiente romântico o jantar deste dia em que se celebra o amor.
A sala estava composta num ambiente intimista, preparada para cerca de 300 pessoas, com pista de dança a meio da plateia do Salão Preto e Prata.
O jantar decorreu num excelente ambiente para ser vivido a dois. A ementa foi temática para o dia e ao longo do jantar decorreram três sessões de acrobacia e ainda a momentos de música ao vivo com violino e saxofone.
Após este período entra em palco Wanda Stuart com a sua banda, trazendo temas que como a própria artista chama de “dançáveis”. Certo é que logo à segunda canção já havia público na pista de dança que rapidamente se compôs. Wanda teve como convidada, a sua filha Eva Stuart para fazer duetos consigo, ou mesmo temas com Eva a solo.
Do repertório que trouxeram ao Salão Preto e Prata, passaram temas bem conhecidos do público, tanto no formato original como também em forma de Medley’s: “ Let’s Stay Together”, “How Deep Is Your Love”, “Holding Back the Years”, “Stars”, “Shallow”, “Smooth Operator”, “Paradise”, “Something Got Me Started”, “Medley Lisa Stansfield”, “I’ll Never Love Again”, “Medley Disco”, “All Night Long”, “Proud Mary”, “I Will Survive”, “I Wanna Dance With Somebody”, “Medley Brasil”, “Let’s Get Loud”, “La Isla Bonita” e um “Medley Gipsy Kings”.
Wanda e Eva tiveram em palco a banda composta por: guitarra, baixo, bateria, teclado e duas back vocals.
Para uma noite diferente, um espectáculo, também ele diferente.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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O Salão Preto e Prata do Casino do Estoril recebeu a 28 de Janeiro a primeira edição da Gala “Os Putos do Fado”.
Esta Gala foi idealizada por Ângelo Freire para trazer a palco seis jovens talentos deste estilo musical português Património Imaterial da Humanidade, que tanto se toca numa sala destas dimensões, como nas típicas casas de fado, ou onde haja fadistas para o fazer e público para assistir.
O Salão Preto e Prata encheu para desfrutar das vozes de Beatriz Felício, Diana Vilarinho, José Geadas, Marta Alves, Tiago Correia e ainda a da “Madrinha” da Gala Lenita Gentil. No cartaz constava também o fadista João Leote mas por motivos de saúde não subiu ao palco.
Estes jovens que já vingam com o seu talento artístico, foram escolhidos de forma a mostrar que o talento começa a ser trabalhado mais cedo como foi o seu caso. Começaram em criança, e agora jovens adultos têm pela frente carreiras promissoras. Alguns deles são bem conhecidos inclusivamente de presenças em programas musicais televisivos.
A ideia do nome da Gala tem a ver com todos os grandes fadistas na sua altura também foram “putos” no fado.
Ângelo Freire além de idealizar o evento e ser o seu director musical e esteve à guitarra portuguesa, acompanhado pela Guitarra de Fado e Contra-Baixo.
A sua “Madrinha”, Lenita Gentil, é a pessoa certa para assumir a responsabilidade, contando com mais de 60 anos de carreira.
Lenita actuou nos temas finais do espectáculo, desafiando a sala e os músicos para que a "Carmencita" fosse interpretada sem microfone e sem amplificação nos instrumentos. Foi um sucesso.
O último tema coube uma estrofe a cada fadista que já tinha actuado na Gala, terminando em apoteose a 1ª Gala “Os Putos do Fado”, com uma grande ovação do seu público.
Os 19 temas apresentados passaram por:
Final de uma canção – Fado Armandinho
Morrer de Amor – Fado Bacalhau
Quadras Soltas – Fado Idanha
Canto da Vida – Fado Tango
Três Vidas e um Coração – Fado Menor
Lisboa Cidade
A Voz – Fado Licas
Rua da Lembrança – Fado Versículo
Saudade Vai-te Embora
Estranha Contradição – Fado Azenha
Sol Nulo dos Dias Vãos – Menor do Porto
Rua dos Meus Ciúmes
O Meu Nome – Fado Fora D’Horas
Brincos para Brincar
As Saudades Que Me Deste – Fado Súplica + Fado Alberto
Fado Vadio
Fado Antigo – Corrido Manuel de Almeida
Carmencita
Reviver o Passado – Fado Pechincha
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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O artista brasileiro Marcelo D2 está em digressão por Portugal e na noite de 27 de Janeiro presenteou os seus fãs no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril com um concerto único apoiado pela Orquestra Bamba Social composta por 13 elementos luso-brasileiros que tocam desde o trombone de vara, baixo, instrumentos de corda típicos brasileiros, backing vocals, vários instrumentos de percussão também típicos do Brasil e não só e ainda a bateria.
O palco estava bem composto com esta Orquestra Bamba Social e Marcelo D2 com uma energia e dinâmica já normais para este artista de renome com os seus 55 anos de idade.
Ele interagiu muito com o seu público ao longo das cerca de duas horas de actuação, chegando a sair do palco para cantar no meio dos fãs.
A sua carreira é multidisciplinar, passando pelo Rock, Rap e mais recentemente pelo Samba.
O seu estilo por vezes acaba por fazer a fusão de dos géneros musicais por onde a sua carreira passou.
Marcelo Maldonado Peixoto, para esta noite no Casino do Estoril trouxe temas seus, assim como temas de outros artistas brasileiros, de forma a dar um concerto único, tais como: “Povo de fé”, “Delegado Chico Palha”, “Quem é ela”, “Judia de mim”, “Malandragem dá um tempo”, “Semente”, “Fumaça”, “Cabô meu pai”, “Voz do Morro”, “Maneiras”, “Castelo de uma quarto só”, “Pilotando o bonde da excursão”, “Qual é?”, “Desabafo”, “Maldição do Samba”, “Só morro quando meu Samba”, “Isto aqui que é”, “Água de chuva no mar”, “Não deixe o Samba morrer”, “Samba guerreiro”, “Sorriso aberto”, “Toda a hora”, “Vai vadiar”, “Deixa vida me levar”, “Coração em desalinho”, “Batucada tantans”, “Vai lá vai lá” e “Zé do caroço”.
Ou seja uma noite repleta de música brasileira para um público que aderiu em força ao concerto de Marcelo D2 compondo muito bem o Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
Fernando Tordo trouxe ao palco do Salão Preto e Prata do Casino do Estoril, na noite de 17 de Dezembro “As Canções dos Operários de Natal”.
Faz a sua entrada em palco através da plateia do Salão, brindando os seu público com a proximidade ao longo da primeira canção.
No palco, para além dos seus músicos com piano, saxofone e flauta, teve a presença de convidados. O primeiro não estava programado, foi Paulo de Carvalho. O artista viu o seu colega e amigo na plateia e não resistiu a chamá-lo ao palco para partilharem as suas vozes numa canção.
Mais à frente a continuar a dar uma dinâmica diferente ao seu espetáculo subiram ao palco Rita Redshoes, Ricardo Ribeiro e o Coro Infantil de Carcavelos, este a terminar em grande o concerto. O tema final foi já com todos os artistas juntos em palco.
Este artista com 54 anos de carreira, explicava os temas entre canções com frequência e também fez por várias vezes referência a Ari dos Santos, um grande amigo e escritor das letras das suas canções e de outros músicos também. Figura de grande importância na música portuguesa.
Os temas que Fernando Tordo percorreu são transversais ao disco com o mesmo nome do espetáculo lançado em 1978, tais como: “Adeus Tristeza”, “Quando um Homem Quiser”, “O Lenhador”, “Viva Brel”, “Os Pasteleiros”, “A Costureira”, “ Os Vendedores”, “Mulher”, “Novo Fado Alegre”, “Kyrie”, “Se Digo Meu Amor”, “Estrela da Tarde”, “As Mondadeiras”, “Os Pais”, “Os Amigos”.
Assim o cantor apresentou o prelúdio a este Natal com o concerto “As Canções dos Operários de Natal”.
Texto: Vera Brás
Fotos: Pedro MF Mestre
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A noite de 26 de Novembro acolheu no Auditório da Sra. da Boa Nova no Estoril o Concerto Zerzuela pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, dirigida pelo Maestro Nikolay Lalov e teve como Soprano Bárbara Barradas.
A sala contou com boa adesão de participantes para assistir a este espectáculo solidário.
Das entidades convidadas estiveram presentes o vereador da Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida e o Presidente da Juta de Freguesia de Alcabideche, José Ribeiro. Houve uma convidada especial vinda de Espanha, Maria Luz Gonzalez Peña, em representação da - SGAE - Sociedad General de Autores y Editores de España que forneceu pro bono as partituras à OCCO afim de ser possível dar o concerto nestes moldes e apoiar a causa da Refood do Núcleo de Cascais.
Quanto aos temas que a OCCO dirigida pelo Maestro Nikolay Lalov e com a Soprano Bárbara Barradas passaram de uma forma agradável, fluida e sempre com uma palavra de introdução ao tema seguinte pelo Maestro:
Gallito e Suspiros de España de S. Lope
Preludio de la Revoltosa de R. Chapi
Carceleras de las Hjas del Zebedeo de R. Chapí.
el juramento Romanza de Maria
Nocturno da que el Rey que rabió
R. Chapi
Preludio de la Patria Chica
El Barberillo de -Lavapiéa carceleras de las Hijas l Zebedeo
R. -Chapi
El Barberillo de lavapies
O público pede mais mas como não tinha sido preparado, o Maestro Lalov e a Soprano Bárbara Barradas decidiram repetir o último tema, a retribuir à sala a apreciação que tiveram da sua actuação.
A Refood de Cascais tem tido cada vez mais solicitações de apoio a pessoas carenciadas, referenciadas, devido ao contexto em que se vive de momento e todos os seus voluntários estão a apoiar 240 pessoas, 102 famílias.
De facto a solidariedade neste momento está a ser mais solicitada e pode ser prestada pelos mais diversos meios e canais que fazem chegar o apoio a quem mais precisa.
Texto: Pedro MF Mestre
Fotos: Alexandre Rosado Albuquerque e Pedro MF Mestre
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Fotos de Alexandre Rosado Albuquerque |
Fotos de Pedro MF Mestre |
A noite de S. Martinho ficou marcada pela actuação de El Yiyo & Su Troupe apresentando a sua digressão “Jubileu”.
Durante cerca de uma hora El Yiyo e o seu elenco mostraram à sala o seu estilo de dança cigana Flamenca, com momentos mais ritmados e outros mais intimistas.
El Yiyo é um bailarino de 25 anos e conta com 17 anos nesta arte. Aos 11 anos internacionalizou-se através de uma tournée. Oriundo de uma família cigana de Jaén, o dançarino espanhol compõe as suas coreografias de uma forma muito diferenciada do Flamenco. Este artista já esgotou grandes salas internacionais desde Madrid, Barcelona, Paris, Nova Iorque e Roma.
O elenco é composto por membros da sua família tornando cada actuação numa festa familiar. Os artistas em palco são para além de além de El Yiyo, conta com Tete e Chino na dança (baile), tem Adam Pérez na guitarra, José Córdoba na percussão e Carmen Amador no cante.
Viveu-se uma noite de autêntica festa flamenca cigana com a coreografia “Jubileu” de El Yiyo & Su Troupe no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.
Texto: Pedro MF Mestre
Fotos: Alexandre Rosado Albuquerque e Pedro MF Mestre
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Fotos de Alexandre Rosado Albuquerque
Fotos de Pedro Mestre
Marcos Valle passa pelo Auditório do Casino do Estoril para dar o primeiro espectáculo musical em Portugal integrado na sua digressão europeia.
É uma digressão muito intensa pelo “velho continente” no mês de Outubro, com três participações em solo português: Estoril, Lisboa e Porto.
As datas da digressão foram definidas de forma muito ambiciosa tendo muitas deslocações em pouco tempo:
- 15 – Paris
- 16 – Colonia
- 18 – Berlim
- 19 – Estoril
- 21 – Lisboa
- 22 – Santander
- 25/26 Londres
- 27 – Madrid
- 29 – Porto
O famoso compositor, músico e cantor internacional brasileiro de 79 anos deu um grande espectáculo com conhecidos temas do seu repertório musical, tanto os mais clássicos assim como novas composições tais como:
- Lost in Tokyo Subway
- Cinzento
- The Marmeid
- Os Ossos do Barão
- Mustang Cor de Sangue
- Os Grilos
- Se Proteja
- Água de Coco
- Bar Inglês
- Samba de Verão
- Rock’n You Eternally
- Mentira
- Bicicleta
- Parabéns
- Estrelar
- Vida
encore “Freio Aerodinâmico”
O artista esteve na voz e no teclado, com o apoio da sua mulher também na voz e a banda composta por bateria, sopro, e baixo.
Esteve em constante contacto com a sala, introduzindo as músicas, um pouco da sua história diversificada através da sua internacionalização, tendo residido algum tempo fora do Brasil.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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A rádio M80 comemora o seu 15º aniversário com dois dias de festa ao som de grandes temas dos Anos 80 no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.
A primeira data, Sábado dia 15, esgotou rapidamente com 1500 pessoas a assistir ao espectáculo. Houve a necessidade de criar uma segunda data, marcada para o dia antes da inicial que também foi um sucesso de bilheteira, também ela esgotada.
O espectáculo dá-se em duas partes, em que na primeira actua a banda "M80" composta por voz, guitarra, baixo e bateria. Já a segunda foi composta pela música passada por DJ Nelson Miguel e DJ Jay Lion, com coreografias de bailarinos no palco e muita acção revivalista projectada no ecrã de palco.
O público não esteve parado, dançou e reviveu estes tempos da forma que melhor soube numa festa muito animada.
Texto: Vera Brás
Fotos: Pedro MF Mestre
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