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O Festival do Jazz terminou em apoteose com o cabeça de cartaz brasileiro Jorge Ben Jor, antecedido neste palco por Jéssica Pina e no Parque Marechal Carmona por Francisco Gomes Trio.
O arranque no Parque Marechal Carmona teve em palco o trio de Jazz liderado por Francisco Gomes na bateria, Hugo Lobo no piano e Rodrigo Correia no contrabaixo.
Os seus temas foram abordando grandes clássicos do Jazz e Blues:
Bolivia (Cedar Walton)
Hindsight (Cedar Walton)
Without a Song (standard de jazz/versão do Cedar Walton)
Reflections (Thelonious Monk)
Satin Doll (standard de jazz/versão do Cedar Walton)
C Jam Blues (Duke Ellington/versão do Oscar Peterson)
Já no palco principal, a primeira artista a subir foi a portuguesa Jéssica Pina, com um ritmo muito próprio com o seu trompete e voz, acompanhada por bateria e teclado.
A entrada de Jorge Bem Jor foi em alta trazendo consigo uma bandeira portuguesa e brasileira. Nas suas palavras iniciais invocou a pausa que todos tivemos devido à pandemia e a alegria de estarmos todos juntos a celebrar, após dois anos de paragem.
Da parte do público, este aqueceu no primeiro minuto da subida ao palco de Jorge Ben Jor levantando das cadeiras e a dançar enquanto o artista e a sua banda tocavam em palco. Esta banda foi composta por Jorge Bem Jor na voz e guitarra, bateria, percussão, trombone de vara, teclado, flauta, percussão, baixo e bateria.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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Numa noite com Jordan Rakei como cabeça de cartaz, foi partilhada com a banda do baterista Moses Boyd e para iniciar os ritmos de Jazz com João Espadinha e a sua banda.
O neozelandês-australizano Jordan Rakei trouxe a Cascais os seus temas com o teclado e a sua voz, acompanhado pela bateria, percussão, guitarra e baixo. Saudou o seu público, agradecendo o acolhimento de Cascais e devolvendo um bom ritmo das suas composições.
Já antes de Jordan Rakei, Moses Boyd, o baterista britânico teve no palco principal com a sua banda, repleta de ritmo. Moses Boyd na bateria, com percussão, saxofone, teclado e guitarra. Embora os seus temas não sejam canções, Moses usou o microfone várias vezes para ligeiras interações com o público e apresentar os músicos que teve em palco.
Para abrir o espectáculo, nos jardins do Parque Marechal Carmona, foi o compositor português João Espadinha na guitarra, acompanhado por Guilherme Melo na bateria e Ricardo Marques no contrabaixo. A meio da actuação entra em palco com a sua voz única, Marta Garrett.
Os temas que João Espadinha trouxe a palco da sua autoria foram: “Tempos curtos” (instrumental), “Artur lamas”, “A Revolta”, “Tempos curtos” (com voz) e “Tema para um fim”. Tocou também dois covers com arranjos por este compositor “Árvore” de João Firmino/Cassete Pirata e “Down the river” de Joana Espadinha.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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EDP Cool Jazz, uma noite em português.
A noite de 23 de Julho foi preenchida por bandas e artistas portugueses.
A animação começou logo no Parque Marechal Carmona com Diogo Alexandre ASA, composta por Diogo Alexandre na bateria, Zé Almeida no Contrabaixo e José Soares no Saxofone. Os temas que este compositor que trouxe a palco passaram por: “Past” de José Soares, “Experiment”, “Pipe Tree” de Diogo Alexandre, e “Complexo” de Zé Almeida. Um som muito rico em improviso dando um toque único aos temas apresentados.
De seguida, já no palco principal Tiago Narcato faz a primeira parte de Miguel Araújo.
Tiago na voz e guitarra, apresenta um bom ritmo musical, com a sua banda composta por teclado, percussão, baixo, bateria, e guitarra.
Para compor a noite dos três nomes vindos da cidade do Porto, também é a origem de Tiago Narcato, Miguel Araújo sobe ao palco e convida Rui Veloso para um grande espectáculo.
A plateia estava muito bem composta para receber estes músicos, que deram um espectáculo numa noite dedicada aos ritmos portugueses.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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A noite de 21 de Julho do EDP Cool Jazz em Cascais, teve como cabeça de cartaz Yann Tiersen o músico francês que trouxe ao seu público um novo estilo na sua carreira musical, que em vez de usar o clássico piano para apresentar os trabalhos do seu vasto repertório, opta agora por usar máquinas sintetizadoras com um som muito electrónico e visual. Na parte visual o artista e compositor utiliza uma tela entre ele e o seu outro músico em palco, também com sintetizadores, para projectar imagens que em conjunto com o outro ecrã por trás deles e com o seu som provocam uma sintonia com uma beleza única, contudo um estilo bem diferente do clássico Yann Tiersen. Neste ponto de vista, o público de Cascais foi basicamente dos primeiros a conhecer esta nova faceta da sua carreira.
Na primeira parte do espectáculo, actuou Quinquis, nome artístico de Émilie Tiersen, uma artista com mais de 10 anos de experiência em palcos internacionais, que apresentou ao seu público temas também à base de música electrónica com a utilização de sintetizadores e voz, a solo. Interagiu algumas vezes com o público, tendo uma boa actuação.
Antes destes artistas subirem ao palco central, na zona de relvado do jardim do Parque Marechal Carmona, houve a actuação da banda Mateus Saldanha Trio com um bom Jazz ligeiro tocando temas originais de Mateus Saldanha, assim como covers de temas clássicos do Jazz contemporâneo. Temas esses tais como: “Love walked in”, “SOS”, “Here’s that rainy day”, Luminiscence”, “My ideal”, “The life of the elephant”, “Road to Corumba”, “The voyage of the mystery wizard”, “Blues 5 spot”. Mateus Saldanha esteve em palco com a guitarra solos e ritmo acompanhado por Francisco Gomes na bateria e ainda Romeu Tristão no contra-baixo, numa actuação de 45 minutos.
Texto e Fotos: Pedro MF Mestre
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