"Tempos de Liberdade ou de Ilusão?" em análise na Biblioteca Municipal de Tavira

 

 

“Tempos de Liberdade ou de Ilusão?” em análise na Biblioteca Municipal

 

No âmbito do projeto “Diálogos da Liberdade”, no dia 11 de abril, pelas 18h00, a Biblioteca Municipal Álvaro de Campos acolhe a sessão “Tempos de Liberdade ou de Ilusão?”, por Victor Ângelo e moderação de Eduardo Campos Martins (diplomata aposentado do Serviço para a Ação Externa da União Europeia).

 

Numa época marcada por crescentes tensões globais e ameaças à democracia, Victor Ângelo pugna por uma nova visão da ordem multilateral, suscetível de prevenir e resolver pacificamente os conflitos, uma ordem fundada no humanismo e capaz de limitar as tentações de totalitarismo que minam as sociedades contemporâneas, iludidas de se terem libertado desse mal maior que é o exercício bárbaro do poder.

 

A sua atitude cidadã contribui, ativamente, para a invenção de escapatórias, onde apenas se avista a ameaça de becos sem saída.

 

Um diálogo essencial sobre os desafios à liberdade no século XXI.

 

Acerca Victor Ângelo

 

É um especialista na área da resolução de conflitos e no xadrez da segurança, desenvolvimento e governação. Depois de cerca de 32 anos de carreira na ONU, foi membro do Grupo de Reflexão do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa, consultor sénior da NATO e administrador-fundador da Fundação PeaceNexus, uma instituição suíça com projetos em várias partes do mundo relacionados com a construção da paz, a segurança interna, os direitos humanos e o desenvolvimento.

 

É Especialista Associado do Geneva Centre for Security Policy e colunista semanal do Diário de Notícias, comentador de vários canais de televisão, tendo anteriormente estado ligado à revista Visão e à Rádio Macau. Escreve sobre política externa e relações internacionais.

 

Nos últimos anos com a ONU, em resultado de uma carreira claramente reconhecida pelo Conselho de Segurança, Victor Ângelo foi Representante Especial do Secretário-Geral da ONU e Secretário-Geral Adjunto das Nações Unidas. Durante a sua carreira diplomática, foi responsável por missões de segurança e manutenção da paz na Serra Leoa, na República Centro-Africana e no Chade, sob a autoridade direta do Conselho de Segurança. Exerceu, igualmente, funções de representação e de direção da ONU no Zimbabué, Timor, Filipinas, Tanzânia, Gâmbia, Moçambique, Angola, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe, bem como na sede da organização, em Nova Iorque, onde foi Diretor de Operações para África do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

 

Anteriormente, Victor Ângelo havia trabalhado em Portugal, no Gabinete de Estudos do Instituto Nacional de Estatística e fora membro da primeira Comissão Nacional de Eleições, em 1974-5, que preparou e levou a cabo as eleições para a Assembleia Constituinte de 1975.

 

Estudou Sociologia em Évora (ISESE), foi investigador no Institut Solvay da Universidade Livre de Bruxelas (1973-4) e lecionou cadeiras ligadas ao desenvolvimento no ISESE (Universidade de Évora), de 1975 a 1978.

 

Victor Ângelo é natural de Évora, da freguesia de S. Mamede.

 

 

 

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