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Localidade: | Concelho: | Distrito: |
São Miguel de Seide | Famalicão | Braga |
A Casa de Camilo abriu ao público como “Museu Camiliano” em 1922. Residência construída no início do séc. XIX por um brasileiro de torna viagem, foi este o local onde Camilo Castelo Branco se instalou, em 1863, e onde escreveu a maioria das suas obras. Camilo suicidou-se nesta casa em 1 de Junho de 1890. Esta Casa-Museu conserva mobiliário que pertenceu a Camilo Castelo Branco e à sua família, utensílios de uso pessoal, bibliografia do escritor e sobre o escritor, obras pertencentes à biblioteca particular do romancista, cartas, recortes de imprensa de teor camiliano, exemplares periódicos e peças de iconografia. É de destacar o Centro de Estudos Camilianos associado à Casa-Museu.
A Casa de Camilo foi mandada construir nos inícios do séc. XIX por Manuel Pinheiro Alves, um brasileiro de torna viagem. Depois da sua morte, em 1863, Camilo veio instalar-se na mansão de Seide com Ana Plácido e aí permaneceu com certa regularidade. Aí escreveu a maioria das suas obras e suicidou-se em 1 de Junho de 1890. A casa sofreu um incêndio em 1915. Foi, depois, reconstruída para abrir ao público como “Museu Camiliano”, em 1922. No final da década de 40, procedeu-se à restituição da Casa à traça original e foi inaugurada pelo Prof. Marcelo Caetano, em 1958, passando a designar-se “Casa de Camilo”.
No sentido de dinamizar a ação didática e pedagógica da Casa de Camilo e de valorizar o vasto património da instituição, promoveu o Município de Vila Nova de Famalicão a construção de um vasto edifício, inaugurado em 1 de Junho de 2005, que compreende um auditório, salas de leitura e de exposições temporárias, gabinetes de trabalho, reservas e cafetaria, entre outros espaços, num amplo e belo conjunto concebido pelo Arquiteto Álvaro Siza Vieira.
As coleções da Casa de Camilo contam com mobiliário que pertenceu a Camilo Castelo Branco e à sua família nuclear, utensílios de uso pessoal, mais de 5000 volumes de bibliografia do escritor (originais, prefácios e traduções) e sobre o escritor (desde aspetos biográficos ou biobliográficos aos estudos fecundos de exegese literária), 787 obras pertencentes à biblioteca particular do escritor, cerca de 1900 cartas, milhares de recortes de imprensa de teor camiliano, uma centena de exemplares periódicos em que o escritor colaborou ou foi diretor e aproximadamente 1500 peças de iconografia diversa: escultura, pintura, provas fotográficas...
Conteúdos da responsabilidade do museu e editados pela DGPC.
Outras Informações: http://www.camilocastelobranco.org/