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A recente notícia da transformação e redução de serviços da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Ferreira do Zêzere, particularmente os de tesouraria, é sinónimo de alarme e levanta grandes preocupações para este executivo.
Para o executivo, “a Caixa Geral de Depósitos, enquanto banco público, é responsável pelo cumprimento de uma missão de proximidade para com os cidadãos, sobretudo os do interior, afetados múltiplas vezes pela concentração de serviços no litoral. Esta decisão da CGD deixa-nos muito preocupados com o futuro, com o acesso dos nossos concidadãos a serviços básicos, como levantar e depositar dinheiro ao balcão, principalmente na população mais idosa e menos familiarizada com o digital”.
Além das limitações que causará aos cidadãos, esta decisão impactará também pequenas e médias empresas, como o comércio local, assim como negócios individuais, com necessidades diárias de acesso a tesouraria. Este tipo de decisões operacionais prejudicará os esforços que a Câmara Municipal tem vindo a fazer, no sentido de atrair investimento, pessoas e desenvolver infraestruturas, tentando aportar o máximo de soluções e ajuda para facilitar e melhorar a vida dos seus munícipes.
Neste sentido, a Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere demonstrará a sua preocupação ao Ministro das Finanças, ao Ministro da Coesão Territorial, ao Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos e à Associação Nacional de Municípios Portugueses, através do envio de uma posição escrita.