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Rali da Catalunha - Citroën quer subir a fasquia em Espanha

 

 

 

No único rali verdadeiramente misto do calendário do WRC, e penúltima ronda da temporada, o Citroën Total World Rally Team irá contar com Sébastien Ogier/Julien Ingrassia e Esapekka Lappi/Janne Ferm em luta direta pelos lugares da frente, aos comandos do C3 WRC, com a dupla francesa muito determinada em manter-se na luta por aquele que poderá ser o seu 7º título mundial consecutivo.

 

Caracterizado por ser um dos grandes desafios do mundo dos ralis, o Rali da Catalunha/Espanha exige às equipas que saibam fazer a gestão, adaptação e transição entre pisos de terra e de asfalto, num curto espaço de tempo. Obriga, também, a que os carros sejam tão rápidos nos troços de terra do primeiro dia como nas especiais em asfalto dos dois dias seguintes, enquanto os mecânicos e engenheiros lutam por alcançar um equilíbrio nas mudanças de configurações de diferentes pisos. Tendo vencido as duas últimas edições deste evento, o Citroën Total World Rally Team já deu provas das suas capacidades neste exercício complicado. Aliás, das 11 vezes que a Citroën venceu na Catalunha, em 5 delas – de 2010 a 2012, em 2017 e em 2018 – fê-lo quando a prova se realizou em superfície mista.

 

 

Apostando fortemente em Sébastien Ogier e Julien Ingrassia, triplos vencedores deste rali – 2013, 2014 e 2016 – a Citroën aponta a um resultado idêntico já neste fim de semana, mesmo que a dupla não tenha, claramente, qualquer vantagem na sua ordem de partida para a Etapa de sexta-feira, dia em que Ogier e Ingrassia serão os segundos a entrar para os troços de terra. No entanto, bastante animados pelos testes recentes realizados no C3 WRC, abraçam este rali determinados em dar a volta à presente contabilidade do WRC 2019.

 

 

Tendo o que se poderá considerar uma melhor posição na estrada (serão os 7ºs na ordem de partida do primeiro dia) e desde que o tempo permaneça seco, Esapekka Lappi e Janne Ferm podem, também, assumir-se como sérios candidatos a um lugar no top-5, ao mesmo tempo que serão importantes aliados para a dupla Ogier/Ingrassia. O piloto finlandês tem demonstrado estar muito confortável ao volante do C3 WRC em pisos de terra, como o comprovam os 2ºs lugares alcançados nos ralis da Finlândia e da Turquia, enquanto a sua experiência do passado no karting se pode revelar valiosa nas especiais em asfalto espanholas, que se assemelham a traçados de circuitos.

 

Para melhor preparar esta jornada em termos de corrida à vitória, o Citroën Total World Rally Team realizou um importante teste de quatro dias na Catalunha, quase exclusivamente assente nas melhorias da competitividade do C3 WRC em pisos de asfalto. Ainda que na equipa ninguém demonstre estar demasiadamente efusivo, estando todos totalmente focados no trabalho que se lhes apresenta pela frente, os progressos realizados durante esses testes elevaram as esperanças de se conseguir lutar pelo campeonato, mesmo até ao seu epílogo.

 

O QUE ELES DISSERAM…

 

Pierre Budar, Diretor da Citroën Racing

 

"Obviamente, esta ronda é muito importante para nós se quisermos manter-nos na luta pelo título e, embora tenhamos vencido as duas últimas edições deste rali, preparámo-nos muito seriamente e com enorme detalhe para esta edição, fazendo-o ainda com uma maior motivação. O nosso teste centrou-se, principalmente, no asfalto, piso onde sentimos que fizemos progressos significativos, combinando os nossos esforços nos diferenciais, na geometria e nos amortecedores, embora só possamos saber se tal foi suficiente ou não quando o rali sair para a estrada. Na terra, embora possamos sempre fazer melhor, temos vindo a demonstrar os progressos feitos neste tipo de piso, pelo que tentámos evoluir sobre o que é agora essa base sólida e melhorar o carro um pouco mais, designadamente com trabalho de preparação feito nas nossas oficinas."

 

Sébastien Ogier, Piloto do Citroën Total WRT

 

 

Agrada-me correr em diferentes tipos de pisos, pelo que gosto deste rali, prova onde estou muito determinado em marcar muitos pontos, se puder. Na verdade, não temos muita escolha. Temos que reduzir a distância para o Ott para que possamos manter as esperanças de alcançar novo título. Dada a influência da posição na estrada, a primeira etapa em terra deverá ser muito difícil para nós, mas não me vou preocupar com isso mais do que o essencial. Estou confiante de que seremos mais rápidos no asfalto. O ‘feeling’ nos testes foi muito melhor do que o de anteriores sessões, mas apenas os tempos e os dos nossos rivais nos dirão se o passo em frente que demos foi grande o suficiente.

 

Nº de participações na prova: 11

Nº de vitórias: 3 (2013, 2014 e 2016)

 

Esappeka Lappi, Piloto do Citroën Total WRT

 

 

“Gosto da ideia de correr num rali misto, embora seja um grande desafio. Será especialmente complicado na manhã de sábado, quando se muda de terra para asfalto sem um período de transição. Temos que estar no ritmo logo a partir da primeira curva. Espero que os pisos estejam secos na sexta-feira para que possa ser capaz de aproveitar ao máximo a minha posição na estrada, em particular devido ao facto de termos demonstrado um bom ritmo em pisos de terra. Gosto muito destas especiais, com estradas suaves e fluídas, muito rápidas em determinados pontos e limpas se não chover, trazendo-me à memória parte do meu passado das corridas em pista. Devemos ser mais competitivos do que nas jornadas anteriores em asfalto, até porque identificámos algo durante os testes, mas vamos ter que esperar pelos tempos das primeiras classificativas em asfalto para ver onde nos iremos situar.”

 

Nº de participações na prova: 3

Melhor resultado: 7º lugar (2018)

 

 

Periodicidade Diária

sexta-feira, 29 de março de 2024 – 05:10:55

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