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As três organizações responsáveis pelas várias vertentes do surf em Portugal enviaram carta ao Presidente da República, Presidente da Assembleia da República e Primeiro-Ministro em que recomendam medidas para um regresso seguro às ondas, idealmente, a partir de dia 3 de Maio.
O presidente da Federação Portuguesa de Surf (FPS) João Aranha, o presidente da Associação Nacional de Surfistas (ANS) Francisco Rodrigues, e o Director-Geral EMEA da World Surf League (WSL) Francisco Spínola, enviaram uma carta aos responsáveis governativos com medidas concretas e vários exemplos internacionais análogos para um regresso seguro, responsável, mas o mais breve possível à água por parte dos praticantes de desportos de ondas.
João Aranha, presidente da FPS contextualiza assim o envio deste documento que alicerça uma campanha a eu se associam vários notáveis do desporto, entre os quais o ex-surfista profissional Tiago “Saca” Pires, e o surfista-escritor Gonçalo Cadilhe:
“É fundamental o regresso ao mar. Congratulamo-nos com este encontro de vontades e entidades com um fim comum, o de voltarmos a colocar o ‘surfing’ na linha da frente da atividade desportiva, saúde e bem-estar dos praticantes e também da necessária recuperação económica, esse próximo grande desafio do nosso país, à medida que formos deixando para trás o espectro da pandemia”, diz.
A propósito dos eventuais riscos de segurança numa altura em que se apela ao máximo cuidado para minimizar uma segunda vaga da COVID-19, o dirigente sublinha:
“Temos consciência dos riscos do regresso à normalidade mas fazemo-lo com toda a segurança e com uma noção perfeita da relação custo-benefício desta campanha. Não faria sentido de outra forma. Temos vários exemplos internacionais de sucesso e acreditamos que não será, com certeza, o regresso dos desportos de ondas a comprometer o esforço que temos vindo a fazer, como nação, nestes últimos meses.”
Finalmente, João Aranha conclui:
“Lançamos assim este apelo ao Governo e outras entidades competentes com a certeza que seremos bem recebidos e que o nosso ponto de vista será partilhado por todos.”
Carta Enviada