CARLOS OLIVEIRA
A A CASTELO BRANCO
-Breve Biografia:
-Carlos Oliveira
- Data Nasc: 24/05/1979
- Licenciado em Educação Física e Desporto pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) – especialização na área de atletismo
- Atleta do CAS
- Professor de Educação Física e treinador no Externato de Nª Srª dos Remédios
- Para si, qual o perfil que um DTR deve possuir e que principais funções lhe estão acometidas?
Deve ser alguém que tenha um conhecimento profundo desta modalidade, que goste do que faz e que tenha um grande espírito de auto-sacrificio pelo atletismo.
Como funções, deve tentar melhorar o estado em que se encontra o atletismo, tentar realizar várias cooperações e acções com diferentes organismos, para aumentar e melhorar o nível dos atletas do distrito. Também deverá cumprir as normas determinadas pela FPA, no que toca a objectivos estipulada por esta organização.
- Quando assumiu o cargo, como encontrou o atletismo na sua região?
- O que fui encontrar no distrito de Castelo Branco, foi que há uma grande incidência por parte dos clubes em participarem mais no atletismo de estrada do que no de pista, o que por si próprio prejudica o desenvolvimento das disciplinas mais técnicas do atletismo na região.
- Que medidas tomou, para inverter a situação encontrada, no caso desta não ser do seu agrado?
O que estamos tentar fazer, é chamar os jovens para as provas de pista, aumentando o número de provas para todos os escalões etários. Também estamos a criar parcerias com o Desporto Escolar de Castelo Branco de maneira a que se consiga estimular os jovens que estão nas escolas a virem participar e competir nas actividades da AACB.
- Considera-se satisfeito(a) com as infra-estruturas desportivas existentes na área geográfica da sua Associação para a prática da modalidade (nas suas diversas vertentes)?
Neste momento contamos com 4 pistas sintéticas no distrito, mas em que só uma se pode dizer que está em boas condições (Complexo Desportivo da Covilhã), pois as outras encontram-se já em algum mau estado. È uma pena, devido ao clima existente nesta zona de Portugal, em que o Inverno pode ser bastante rigoroso, desde o frio à chuva, não haver nenhuma instalação coberta para que se possam efectuar treinos e competições, pois talvez também fosse uma boa maneira de incentivar mais jovens à pratica do atletismo, visto que muitos deles largam o atletismo para irem para desportos de pavilhão.
- Na sua Associação, como é feita a detecção de novos talentos e o acompanhamento dos jovens promissores?
É através das competições que vamos observando as evoluções dos nossos atletas, tendo em vista, em conjunto com o centro de formação da zona centro, fazer a sua captação para em seguida os dirigir para estágios, de maneira a que tanto os atletas em questão como os seus treinadores possam obter uma melhor formação.
- Como perspectiva o futuro do atletismo local, a curto prazo?
A curto prazo, estamos, tal como referi numa questão anterior, a tentar aumentar o número de praticantes, tanto através da cooperação com o desporto escolar, como também aumentado o número de competições para que os jovens mantenham o interesse pela modalidade.
- Qual tem sido o apoio prestado pelas autarquias locais à prática da modalidade?
Pouco, posso mesmo dizer que normalmente só apoiam, quando se trata das provas de estrada que a elas interessa.
- Na sua região, o tecido empresarial apoia a realização de eventos?
Depende do tipo de competição, mais a nível de provas de estrada, ou então provas de âmbito nacional quando estas cá se realizam.
- Quais os meios de Comunicação Social que normalmente e frequentemente divulgam as vossas iniciativas?
Alguns jornais locais.