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O Web Summit é dos maiores eventos tecnológicos internacionais realizados em Portugal, mais propriamente em Lisboa, que este ano comemora os seus 10 anos de existência.
Logo na Open Night com o MEO Arena completamente cheio, Paddy Cosgrave teve uma breve intervenção, de seguida houve outros painéis para um evento de duas horas e muita surpresa.
Paddy Cosgrave menciona que há 10 anos o mundo estava a desenvolver-se muito rápido, mas não tão rápido como agora.
A robótica utilizada nos dias de hoje já não é europeia nem americana, mas em sua vez é chinesa.
Irão ver aqui nestes palcos robótica e Inteligência Artificial chinesa em open source.
Refere a tecnologia está a mudar muito rapidamente, na banca dá o exemplo da tecnologia Pix brasileira também emergente. A decadência das startups da Alemanha para a Polónia, sendo esta motivada, ambiciosa e organizada.
De seguida Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, dá as boas-vindas aos participantes do evento, mostrando o interesse em mantendo-o mesmo após 2028, ano em que termina o contrato com Lisboa. Continua a apresentação com motivação, de seguida com referência às empresas que se movem de outros países para Lisboa, alguns deles “Unicórnios” (Paddy Cosgrave usa o termo para ilustrar o sucesso e a raridade de certas startups que conseguem crescer de forma exponencial e atrair grandes investimentos).
Gonçalo Matias em representação do primeiro-ministro, deu as boas-vindas a Lisboa e a Portugal, entre outras palavras que o governante deixou a esta enorme plateia.
O momento do desfile das bandeiras das nações presentes no Web Summit foi também muito aplaudido.
Iniciaram de seguida os painéis que deu para conhecer um pouco melhores pessoas do mundo da fama tal como Khaby Lame do TikTok, Maria Sharapova, a ex-ténista profissional refere que se quando praticou ténis profissional se tivesse esta tecnologia poderia ter desfrutado de algo que lhe ajudasse a corrigir por exemplo: a motricidade, posição, entre outras utilidades, partilha a atleta.
No dia seguinte à Open Night, começam as intervenções que ao longo de quatro dias nos palcos dos vários pavilhões com stands de tecnológicas bem conhecidas de todos, as startups nacionais e estrangeiras e um robot utilizado com IA que não passou despercebido a quem passou por ele.
Os oradores eram multidisciplinares, por exemplo Armin van Buuren deu uma sessão para a comunicação social, em que perguntámos se na sua composição de Trance Music a IA é útil ou tem algum receio dela?
O compositor diz que que a usa como uma ferramenta auxiliar de trabalho e acha muito positiva a sua utilização, contudo tem receio que no geral se exagere, pois há poucos dias fez uma experiência em estúdio, uma brincadeira, que não gostou e se caminharmos para aí temos que ter muita atenção.
Web Summit 2025 já terminou, já se fala da edição de 2026, em termos de agenda 9 a 12 de novembro, Web Summit 2026.
Texto e Foto: Pedro MF Mestre