Progressão da adaptação anima Batina Racing
A Batina Racing teve uma passagem positiva pelo Autódromo Internacional do Algarve, onde disputou a quarta etapa do Iberian Supercars, tendo a equipa conseguido prosseguir de uma forma positiva a adaptação ao seu novíssimo Toyota GR Supra GT4.
A formação de Aveiro, depois do primeiro contacto competitivo em Valência, ia para a pista situada em Portimão com o intuito de prosseguir a sua ambientação à máquina nipónica e permitir que os seus pilotos pudessem conhecer as características da sua nova montada.
Tendo isto em conta, os resultados, apesar de importantes, passavam para segundo plano, sendo mais relevante para o futuro encontrar as melhores afinações para o Toyota e que Sérgio Azevedo e Orlando Batina esquecessem alguns dos ‘vícios’ do BMW para poderem aproveitar o potencial do Supra.
Ao longo de todo o fim-de-semana foi possível verificar uma evolução da equipa, tendo na primeira corrida terminado em décimo terceiro da geral, que se converteu em vigésimo primeiro, décimo quarto da GT4 Pro, devido a uma penalização.
Na segunda, o duo da Batina Racing cruzou a linha de meta no décimo quarto lugar, décimo primeiro da GT4 Pro, com o ‘Top-10’ no horizonte, sendo este um reflexo mais fiável do ritmo exibido durante o fim-de-semana algarvio
Sérgio Azevedo, que teve o seu primeiro contacto competitivo com a nova montada da Batina Racing, mostrou-se satisfeito com o progresso realizado ao longo do fim-de-semana. “Penso que neste momento, o mais importante é adaptarmo-nos ao Toyota, que tem muito potencial, mas é muito diferente do BMW que usámos durante quase dois anos. Temos muitos ‘vícios’ para contrariar para podermos tirar todo o partido do Supra, sendo nesta fase mais importante conhecer o carro a tentar fazer muitas modificações para o colocar de acordo com aquilo que desejamos, isso virá numa outra fase, quando estivermos mais adaptados. Foi isso que fizemos ao longo de todo o fim-de-semana e, no final, já sentimos uma evolução muito interessante”, afirmou o piloto de Cascais.
Para Orlando Batina, “neste momento, o mais importante é estarmos completamente focados na adaptação ao novo carro. O Toyota tem características muito benignas, mas a forma como extraímos os tempo com ele são bastante diferentes da forma como o fazíamos com o BMW, portanto, temos que trabalhar para que possamos fazê-lo de uma forma natural com o Supra. Estamos a evoluir gradualmente e, no final da passagem pelo Algarve, a progressão era evidente. A equipa também está a conhecer o carro e sinto que no Estoril vamos estar muito melhor e mais competitivos”.
Com a temporada do Iberian Supercars concluída, a atenção da Batina Racing volta-se agora para a etapa final do Campeonato de Portugal de Velocidade, que será realizada no Autódromo do Estoril, palco de uma vitória da equipa em 2023.