Com o objetivo de divulgar e promover a transformação que a agricultura algarvia está a vivenciar e que acompanha também a evolução deste setor estratégico para o desenvolvimento socioeconómico da Europa, a CCDR Algarve IP – Agricultura e Pescas, com o apoio da Rede Rural Nacional e em parceria com o setor agroalimentar algarvio, apresenta uma campanha de vídeos curtos que narram, em primeira pessoa, casos de sucesso de investimentos apoiados por fundos europeus.

Hoje vamos conhecer a MIL PLANTAS, um viveiro especializado em citrinos, oliveiras e árvores ornamentais.

A empresa começou com as plantas ornamentais em 2008, aproveitando a crescente tendência no mercado da construção, para o uso de árvores e arbustos no paisagismo. Quase paralelamente, a Mil Plantas investiu também em fruteiras, nomeadamente oliveiras e citrinos, dando resposta à agricultura da região.

Com destino aos viveiros da região, em 2023, foram vendidas 67.596 árvores de fruto no Algarve, registando-se, em relação ao ano anterior, um crescimento de vendas na ordem dos 15%. A espécie frutícola mais vendida é a laranjeira comum ou doce (Citrus sinensis), mais de 15.000 árvores por ano, seguida do limoeiro e da alfarrobeira, ambas na ordem dos 10.000 exemplares (Fonte: Instituto Nacional de Estatística).

No que respeita à venda direta a agricultores, registou-se um maior número de vendas nas sub-regiões do centro e barlavento.

Missão da CCDR ALGARVE

Nos termos do Decreto-Lei n.º 36/2023 de 26 de maio, que procedeu à sua conversão em institutos públicos, as CCDRs têm por missão definir e executar as estratégias de desenvolvimento regional; integrar e articular territorialmente políticas públicas indispensáveis à execução das políticas de desenvolvimento regional nos domínios do ambiente, cidades, economia, cultura, educação, saúde, ordenamento do território, conservação da natureza, e agricultura e pescas; assegurar o planeamento e a gestão da política de coesão no âmbito dos programas regionais, e dos programas de cooperação territorial europeia, enquadrados nos ciclos de programação das políticas da União Europeia, tendo em vista o desenvolvimento económico, social e cultural dos territórios que constituem as respetivas circunscrições; e, apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.