Portugal garantiu um lugar na final do Mundial de Sub-20 ao vencer a Itália, com golo de ouro, por 2-1. E, tal como no último Mundial, conquistado por Portugal, defronta no jogo decisivo a Espanha, que ultrapassou a sua congénere francesa.

A selecção portuguesa foi surpreendida nos instantes iniciais por uma Itália atrevida. Mas rapidamente os italianos adoptaram o estilo de jogo mais defensivo que caracteriza o seu hóquei, especulando e jogando em contra-ataque.

A Portugal procurava não arriscar o contra-golpe e não conseguiu chegar perto da baliza à guarda de Pertegato. Já perto do intervalo, um italiano escapou e Miguel Vieira travou-o em falta, vendo o azul. Os portugueses terminaram a primeira parte e iniciaram a segunda a jogar com menos um mas evitaram o golo adversário, desde logo com Pedro Freitas – que defendeu praticamente tudo – a negar o festejo a Giulio Cocco de livre directo.

No entanto, o nulo seria mesmo desfeito pelos italianos. E de bola parada por Cocco que converteu uma grande penalidade inaugurando o marcador com um remate colocado.

Portugal procurou o empate com tranquilidade, sem se precipitar no ataque, e aos oito minutos respondeu na mesma moeda: Gonçalo Nunes marcou da marca de penálti.

A Selecção portuguesa procurou sempre mais o golo mas sempre com Pedro Freitas em destaque, em particular no duelo com Giulio Cocco. O empate arrastou-se até à segunda parte do prolongamento. Na décima falta italiana, Álvaro Morais foi chamado à responsabilidade de resolver o jogo. Não falhou.

Portugal, 2
Pedro Freitas (gr), Diogo Seixas, Gonçalo Nunes (1), Luís Melo, Miguel Vieira [cinco inicial], Álvaro Morais (1) e Tiago Rodrigues (gr). Treinador: Luís Duarte.

Itália, 1
Davide Pertegato (gr), Nicolas Barbieri, Francesco Compagno, Davide Gavioli e Giulio Cocco (1) [cinco inicial] e  Alberto Greco. Treinador: Massimo Mariotti.

Acção disciplinar: Cartão azul a Miguel Vieira.

Marcha do marcador: 0-0 (1ª parte); 0-1 Giulio Cocco, 1-1 Gonçalo Nunes (2ª parte); 1-1 (1ª parte prolongamento), 2-1 Álvaro Morais (2ª parte prolongamento, golo de ouro).

Na sempre aguardada final ibérica, Portugal defronta uma Espanha que também sofreu para vencer a França. Na primeira parte, a França esteve a vencer por duas vezes mas a Espanha conseguiu levar a partida para o intervalo empatada a duas bolas. A toada de equilíbrio manteve-se na etapa complementar mas os anfitriões deste campeonato venceriam por 5-4.