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Ainda que o Conselho de Arbitragem seja um órgão colegial dotado de autonomia técnica e funcional, para coordenar e administrar a atividade da arbitragem, a Federação de Patinagem de Portugal não ignora o momento da época desportiva em que vivemos, onde uma generalizada violência verbal se agudiza, semana após semana, e que teve o seu “momento de gatilho” ainda antes do Campeonato Nacional da 1ª Divisão começar.
É inqualificável que os que se assumem como promotores de uma das mais belas e tradicionais disciplinas desportivas de Portugal, tenham comportamentos inconcebíveis e inaceitáveis, de uma violência verbal extrema sobre a arbitragem e os árbitros, que afetam não só o normal desenrolar da competição, como desenvolvem um potencial de descredibilização do Hóquei em Patins junto da opinião pública.
Continuando a percorrer este caminho da destruição, em breve teremos o melhor “Campeonato do Mundo” diminuído e fragilizado. As críticas são um fenómeno pedagógico quando construtivas e não destrutivas, como vem sendo prática comum.
É, por isso, e antes mesmo da permanente “diabolização” dos árbitros após cada derrota, urgente um olhar para dentro de todos os players e agentes do hóquei em patins.
Pel’a Direcção da Federação de Patinagem de Portugal